Nas aulas de Língua Portuguesa vamos ler o livro “Falar verdade a mentir” que é um texto dramático escrito por Almeida Garrett em 1825. A peça, composta por apenas um acto que se divide em dezassete cenas, conta a história de Duarte, um charlatão mentiroso compulsivo que faz da sua vida um aproveitar contínuo de oportunidades fáceis. Amália, sua noiva prepara-se para lhe apresentar o pai, um comerciante rico vindo do Porto. A partir daí, em conjunto com a aia de Amália (Joaquina) e seu namorado (José Félix) – os quais tinham o dote a lucrar com aquele casamento -, dão azo a uma sucessão de peripécias que andam à volta das mentiras de Duarte. O protagonista, decidido finalmente a tornar-se honesto e a acabar com as mentiras, acaba por cair na teia das suas próprias trapaças, sendo todavia salvo ao longo da peça por uma série de coincidências e actos de José Félix, determinado a validar as afirmações falsas de Duarte. No final, as mentiras acabam por se tornar verdades perante a perplexidade do próprio Duarte.
Fonte: http://pt.shvoong.com/entertainment/plays/1817274-falar-verdade-mentir/
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Uma das publicações de Miguel Torga
Em Língua Portuguesa, estamos a dar o conto “Destinos” da autoria de Miguel Torga, que faz parte do livro “Contos da Montanha”. Este livro foi publicado em 1941, e foi imediatamente apreendido pela polícia política. Em carta de Abril desse ano, Vitorino Nemésio, solidarizando-se com o amigo, escreveu a propósito dessa apreensão: «Acho a coisa tão estranha e arbitrária que não encontro palavras. De resto, para quê palavras se nelas é que está o crime?» Mais tarde, em 1955, Miguel Torga fez uma segunda edição no Brasil, com o título Contos da Montanha. A edição da Pongetti circulou clandestinamente em Portugal, assim como a 3.ª edição, de 1962. Em 1968, a obra Contos da Montanha foi de novo publicada em Coimbra, em edição do autor.
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